11 de junho de 2009

Impermanente

Impermanente seria se não se pensasse.
No presente ilumina-se, no permanente alucina-se!
O querer é irreal,
nada se tem se não o agora,
no permanente desfaz-se o agora,
controla o que está fora,
retorna o vazio.
Na existência nada se perdoa,
até a dor que as vezes soa,
resurge em pensamentos que no tempo,
dispara a voar.
O que se tem no mar,
tem se no olhar,
ondas passageiras,
impermanentes;
olha-se com clareza de auto consciência;
se vê a impermanência daquele a qual até a dor de um coração
se desmancha no momento da visão,
visão no sentido do sentir,
sentir o que é só teu,
consegue-se assim,
olhar o que é teu de todos e de tudo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário