1 de novembro de 2009

Ensaio sobre o Amor

A humanidade sofre de falta de amor, por isso todos os sábios, místicos, religiosos e aqueles que buscam o entendimento do Ser humano e seu mundo mental, e os que não se prendem nas respostas intelectualizadas que nos limitam, por fim, enfatizam a busca pelo amor, o que nos parece fácil.
As pessoas se enganam buscando amor no relacionamento conjugal, mas o que ali elas buscam, sem saber, é o alimento para um ego incompleto, de um ser que não teve amor suficiente, ou melhor, natural, o amor dado a outro, é aquilo de mais puro, belo, gostoso e perfeito sentimento que possa se dar sem querer nada em troca e sem-pensar, é dar toda sua pureza quase num estado meditativo, parece curioso isso, mas implica doar sentimento sem o ego se manifestar, pois a partir do momento em que há uma manifestação deste, entram seus conflitos, pensamentos e uma inundação inconsciente de questões subjetivas, psíquicas as quais o Ser se sente Ser, donde ele só É, quando não pensa sobre o que é, só vive o presente e sente o amor. Isto provavelmente lhe parecerá ideológico ou imaginário, que seja, fora da realidade de se colocar na realidade
Porém pensemos juntos, pois para isto que serve nosso ego, pensar as coisas factuais e não essenciais.
Você é um sujeito cheio de pensamentos, cheio de não-saberes, uns mais que outros, uns com uma análise madura diante da investigação do desconhecido sobre seus atos e sentimentos dolorosos e entendimento sobre algumas funções e dinâmicas perante a vida e seus relacionamentos.
Pronto ! Na verdade esta é só uma parte sua. A consciência clara e a inconsciente, onde estão alguns dos seus conflitos e muitos dos quais você ainda nem sabe, e sei lá se saberá.
Daí a magnitude e importância do: conheça-te a ti mesmo!
A outra parte a qual relatei no início se resume no amor, e bota resumo complexo-completo nisso, é onde tudo começa e onde tudo termina para um começo-sem-fim.
É no amor! Ok, belo dizer isso, mas como conseguir ? Se nós meros desconhecedores de nós mesmos não seguimos ou tentamos seguir uma ética, que pode-se resumir no: não faça ao outro o que você não gostaria que fizesse com você, como iremos amar de verdade se não sabemos nem dos nossos conflitos inexistentes entre nossos pensamentos e sentimentos, onde ainda exista uma divisão a qual é preenchida com as neuroses para denominar conflitos, problemas, obscuridades, sombras, que seja, o nome que seja dado, mas que você sabe que se resume em sofrer
A resposta é o Amor mas para se chegar nele, no verdadeiro, deixo incompleto, ensaio vivendo.

Ensaio sobre o ego


... por se exprimir opinião diversa a outrem, significa um ponto de visão, logo, pensamento diferente. Porém se este também estiver estacionado, pode-se observar, duas mulas a ruminar.
Ruminam paradigmas, visões estagnadas, onde esta por si só inexiste. Fixe num ponto, querendo ou não, concretamente falando, observarás coisas ao redor.

Sr. Digno Ego, do qual sua in-feliz-mente nem terás consciência, se assim for, não lhes permite compreender o funcionamento e a riqueza de um pensamento, afinal, querendo ou não, pensarás, e já que possui esta faculdade, e ela não é em vão, pra ti a-pre-ender o não-pensar da evolução.

Mas para isto há de se compreender o obscuro, afinal, sua alma está em busca também de instrução-comunicação-verdade.

Sr. Digno ego acreditas que existe uma opinião/visão/certo/errado sobre o que exprimem um outro olhar lhe parecerá pequeno/a-nocional/louco/inexistente, se assim lhe for, um fato há de se ditar, limitação preenche-lhe.

Não lhe permite entender que a riqueza é compreender pensamentos diversos, expandir seu mundo mental e sentindo que certo/errado/a favor/contra/melhor/pior ...,
é ig-no-rar, des-conhe-Ser-(se).