22 de maio de 2009

Bhagavan

Aquele cuja dor, não se apega a seu horror
Aquele cujo amor, não se apega a seu fervor
Aquele cujo sol, não se apega a seu calor
Aquele cujo imortal, se atém a seu estado atual

é assim


Magia lilás e verde

Tem cheiro de branco,
tem cabelos longos
Tem sensações desconhecidas
De magia se respira
Se sente molhado de inverno
O olhar é um sorriso de noite,
Se é lilás e verde
De magia o tempo não existe
Não há distância nem abundância
O que se sente é o lilás e verde.

Magia, escuta-se estrelas
Seu corpo vira matéria maleável
Invisível gelado
Se olha quente
Se é lilás e verde.
De magia,
Se vira noite se vira dia
Se sente noite mesmo sendo dia
Não há nomes
É felicidade
Se é de alegria é o que existe
De magia sente o perfeito;
é rosa e é inteiro
O amor,
anda e respira.
De magia o lilás transparece
e o verde enlouquece.
Na penumbra tudo se esmanece;
na magia tudo eterniza
Nada se concretiza.

Psicografar


Queria psicografar, seria mais fácil, não precisaria me expressar
Falar da dificuldade do viver, porque entre o viver e o morrer, existe uma fenda, fenda pequenina, tão pequena que nos meus dias, sentimentos, pensamentos e razão se entrelaçam tanto que me viro do avesso, neste estado, mórbido estou;
Se perde assim, sensações sinceras, deixam de ser sinceras, no momento do entrelaçamento, é o momento que tudo se confunde;
Nesta fenda há também outros, que fazem parte do meu entrelaçar, que na verdade me entrelaço porque deles eu existo, és os espelhos;
Somos uns aos outros, uns com outros;
Nesta fenda o viver e o morrer são tão próximos e tão distantes que me aprisiono de maneira estonteante;
Queria eu psicografar, gravar as memórias num papilo, como hoje as escrevo num papel ...

17 de maio de 2009

Na eternidade

Do que vejo, a eternidade brilha, não há tempo nem espaço,
somos luzes, seres a voar, o amor, é o que sou.

Impermanência

Meu corpo dorme,
minha mente páira,

a caneta escorrega
palavras insensatas,

você olha, eu respirava,
você transpira, eu aqui não permaneceria.

Cheiro

Sinto o Cheiro
que você transpira
é o amor que sinto
mas que você implica
Você-sou eu
dentro de mim
não há amor
há sentimento de amor
Sinto o cheiro
o cheiro de querer
querer-Te
Sentir ...

Coisa

Poesias são coisas
coisas são coisas

Olhe, Sinta, Cheire

É tudo coisa
Coisa da sua cabeça.

Refrão

Bonito é,
se fazer um refrão,

Para cada palavra,
um pensamento,
uma ilusão

Para cada dor
um horror ao amor,

Uma busca inconsciente
para um ser
que não é vivente.

Outro Eu


Jeito de Ser
É meu jeito de Ser, ou seu jeito de Ser ?
É o jeito do outro que torna-o meu
Quando se percebe isso, mais profundo entro em mim
entro em mim, Mais procuro o meu
O meu que é teu
Quem és este outro Tu
Quem ? Sabes me responder ?
Existe isto em você ?
Você leitor, eu escritor
e o tu ?
Tu a que me referi
Tu é quem me transmite
Tu é quem me és
Tu, eu e Tu

Obsessione

Prender, Soltar
Mover, Andar

Para quê se não é você
Controlar ? Não há de quê,

Energia, gasta com quê
Ilusão do que é você.

Ponto

Pensar Estar

Pensar Ser Pensar

Loucura Pensar Realidade

Matéria

Eles olham pra si
se acham homens
se acham cobertos
de pó, de terno

Insanos, parecem mais uns homens bons
bons nos tempos de hoje, do que vale é a matéria,
matéria não existe Seu cérebro não existe

Versos soltos

Dor próxima
som distante

aversão
luta constante

alegria efêmera
impermanência incessante

versos soltos
pensamento distante

momentos sentidos
paz inconstante

Representação

Pureza Pureza Pureza

Onde ? Visão sua .

Pensamento coletivo

antítese

Do parado nada se espera
tudo se espera para um que não espera
No sonho, movimento,
é fácil não se pensa

Inconsciente predomina

do que não espera, busca
conhecer-te a ti mesmo

Fazer Olhar

Movimenta o pensamento
cria um envolvimento
seja aparecimento
exergue o que não se vê
seres de outro ver,
de outro viver
Luz, Pureza do olhar.