16 de junho de 2009

Erdinger


Mesclado refrescante, totalmente expressante, um pouco espumante. Tem um quê de inebriante, reflete um ter, que no líquido é ser e saber. Seu movimento é densidão, molhado e solidão. É dual, pois não? É transnasal, porque não? Só porque dele destoa o malte que lhe permeia a razão?

De todo conhecimento que brota do fundo de um oceano borbulhante, é simples como um taça, que carrega toda a inversão interna do ser que trás em si as vivências do cotidiano, que vão além do além. Ou seria com-ciência que devemos pensar para um ater mais terreno, ou um ateu que prometeu-me o perdão? De nunca mais olhar em vão para um que nem sempre me quis dar a razão, mesmo que, quando olhar através da taça que modifica minha visão, embassa-me meu coração, cada verso, brota da união.

Esgotaram-se assim os TER, SER, SABER; e entende-se que viver é preciso, o navegar não é preciso! Para isso termino, por aqui, por enquanto, sentado no chão da misericórdia, com um copo na mão e os dedos do pé.

Autoria de Esmeralda e Pedro Botafogo


Nenhum comentário:

Postar um comentário